A evolução das tecnologias de informação e da comunicação impõe uma redefinição do espaço de trabalho. Hoje é mais rápido enviar um e-mail do que uma carta por correio. Cada vez menos será o trabalhador a deslocar-se ao trabalho, e cada vez mais será o trabalho que virá até ao trabalhador. Trabalhar a partir de casa parece ser cada vez mais a hipótese certa numa altura em que a flexibilidade se tornou num dos assuntos na ordem do dia. O mundo assiste hoje à integração e à implementação de novos meios que permitem uma maior rapidez e eficácia na troca de informação.
O acesso a redes dentro e fora das empresas, a videoconferência em rede local, a utilização partilhada de documentos em tempo real e a redistribuição de chamadas telefónicas são alguns exemplos destas novas tecnologias.
As novas tecnologias de comunicação trouxeram enormes vantagens aos mais diversos sectores da sociedade. Podemos verificar o quanto ajudou no processo de recuperação da informação através das bases bibliográficas em CD-ROM e on-line, como também na obtenção do próprio conteúdo desejado. Os periódicos electrónicos retratam uma parcela desse avanço tecnológico, apresentando vantagens e desvantagens tanto na sua forma “física” como nas bases que os disponibilizam. O objectivo desta apresentação é relatar as nossas experiências e considerações sobre essa nova modalidade de publicação.
Hoje existem diversos “sites” na Internet que disponibilizam periódicos electrónicos. Neste cenário, encontramos uma grande variedade de interfaces, que, por vezes, comprometem os resultados das pesquisas, uma vez que as dificuldades encontradas pelos usuários para realizar uma pesquisa bibliográfica são elementos desenregelantes e geradores de buscas ineficientes ou mesmo incorrectas. É compreensível que vários factores concorram para que haja tamanha diversidade e mesmo mudança de interface nos sites de busca bibliográfica, pois nessa era globalizada em que estamos inseridos, tudo parece mudar muito rapidamente. A própria Internet aparece como factor desencadeante principal de tantas mudanças, onde se percebe quase que uma “anarquia controlada”. Os sites acompanham as tendências tanto de design como de objectivos específicos.
É preciso que os profissionais da informação estejam atentos às constantes mudanças que se operam neste campo em constante actualização.
Tecnologia: não se pode viver sem ela.
Quem diria que um telefone, um rádio, uma televisão e até um computador se transformariam em equipamentos tão portáteis capazes de serem carregados no bolso? A tecnologia evolui cada vez mais e quando o consumidor pensa que não há mais como inovar, eis que surge uma tecnologia mais moderna. São os telemóveis, os computadores portáteis, as televisões de alta resolução com ecrãs de plasma, os aparelhos de MP3, as impressoras, as câmaras de filmar e as máquinas fotográficas digitais, os aparelhos electrodomésticos e os automóveis que contém cada vez mais funções, diminuem o tamanho e aumentam a sua utilidade, justamente para facilitar a vida do usuário.
Essas novas tecnologias estão anexadas ao computador, que revolucionou todas as formas de comunicação e produção. Na era digital, o indivíduo pode partilhar a mesma tecnologia independentemente do local onde estiver: em casa, no trabalho, em viagem, nas compras ou realizando transacções bancárias. A evolução tecnológica estará sempre em constante evolução e aperfeiçoamento. Isso faz com que muitos questionem: há como sobreviver sem utilizar a tecnologia? Segundo os especialistas, a resposta é não. “Não podemos viver sem ela. A utilização dessa tecnologia já está implementada na cultura de todos os povos. Há realidades diferentes de acesso aos novos equipamentos, mas eles estão em todos os lugares. Por mais que alguém diga que não convive directamente com essa tecnologia é preciso lembrar que o simples acto de ir ao banco, pagar um estacionamento com um bilhete magnético ou cartão electrónico, usar o telefone, ver televisão, sair à rua e expor-se às dezenas de câmaras que nos monitorizam em toda parte, insere qualquer cidadão nesse mundo moderno.
Eu neste momento não me imaginaria a viver sem todas estas novas tecnologias, seja em casa, no trabalho, na rua…
Sandra Santos TT02/10