A que se deve esta falta de cortesia, tão comum e tão constante dos portugueses para com Portugal e de Portugal para com os portugueses?
Será que os outros povos a têm para com os seus países, mas não possuem dela a nossa consciência infeliz e o nosso remorso ímpio.
É de facto uma questão bastante pertinente nos dias de hoje, neste Portugal que parece ter perdido a crença e que tanto desdenha de si próprio .
A História do nosso povo desde os tempos mais remotos até aos dias de hoje, justifica plenamente a nossa desvalorização de tudo o que é nosso. Lembramo-nos do “Velho do Restelo”, personagem criada por Luís de Camões no canto IV da sua obra Os Lusíadas, simbolizando os pessimistas, os conservadores, que não acreditavam no sucesso da epopeia dos descobrimentos portugueses, esse nosso enorme desiderato, valorizando isso sim, os nossos infortúnios.
Ainda hoje é pouco valorizada a grande participação que demos à História Mundial, se considerarmos até os milhões de pessoas, cuja língua oficial é o Português.
Mais recentemente o 25 de Abril, mostrou uma revolução inédita, sem paralelo no mundo, atendendo aos poucos incidentes gerados, à qual também não é dado o devido valor. O potencial do nosso povo é imenso, conforme se pode verificar pelos cargos de relevância mundial desempenhados por Portugueses, pelos investigadores em empresas de elevado potencial tecnológico e em todas as áreas de maior relevância.
Mas, somos pequenos a pensar. Há uma tendência generalizada para sermos pequenos, mesquinhos e por vezes, comentando com inveja o que os outros conseguem fazer, utilizando sempre o factor sorte e não valorizando o trabalho, o valor intelectual, a abertura ao Mundo, tão importante numa sociedade globalizada.
É importante que a nova geração deixe este “fado” e acredite nas suas potencialidades, que estamos ao nível dos melhores e podemos competir com qualquer povo ou País em todas as actividades que nos proponhamos fazer.
O País é pequeno em tamanho mas enorme na sua vontade de vencer; mudemos as mentalidades e certamente o futuro será mais risonho para todos!
«Oliveira Martins, em 1879, termina a História de Portugal com uma página de uma tristeza ilimitada e um lamento invencível:
«Daí um caso, talvez único na Europa, de um povo que se compraz em escarnecer de si próprio, com os nomes mais ridículos e o desdém mais burlesco. Quando uma nação se condena pela boca dos seus próprios filhos é difícil, senão impossível, descortinar o futuro de quem perdeu, por tal forma, a consciência da dignidade colectiva».
Será que os outros povos a têm para com os seus países, mas não possuem dela a nossa consciência infeliz e o nosso remorso ímpio.
É de facto uma questão bastante pertinente nos dias de hoje, neste Portugal que parece ter perdido a crença e que tanto desdenha de si próprio .
A História do nosso povo desde os tempos mais remotos até aos dias de hoje, justifica plenamente a nossa desvalorização de tudo o que é nosso. Lembramo-nos do “Velho do Restelo”, personagem criada por Luís de Camões no canto IV da sua obra Os Lusíadas, simbolizando os pessimistas, os conservadores, que não acreditavam no sucesso da epopeia dos descobrimentos portugueses, esse nosso enorme desiderato, valorizando isso sim, os nossos infortúnios.
Ainda hoje é pouco valorizada a grande participação que demos à História Mundial, se considerarmos até os milhões de pessoas, cuja língua oficial é o Português.
Mais recentemente o 25 de Abril, mostrou uma revolução inédita, sem paralelo no mundo, atendendo aos poucos incidentes gerados, à qual também não é dado o devido valor. O potencial do nosso povo é imenso, conforme se pode verificar pelos cargos de relevância mundial desempenhados por Portugueses, pelos investigadores em empresas de elevado potencial tecnológico e em todas as áreas de maior relevância.
Mas, somos pequenos a pensar. Há uma tendência generalizada para sermos pequenos, mesquinhos e por vezes, comentando com inveja o que os outros conseguem fazer, utilizando sempre o factor sorte e não valorizando o trabalho, o valor intelectual, a abertura ao Mundo, tão importante numa sociedade globalizada.
É importante que a nova geração deixe este “fado” e acredite nas suas potencialidades, que estamos ao nível dos melhores e podemos competir com qualquer povo ou País em todas as actividades que nos proponhamos fazer.
O País é pequeno em tamanho mas enorme na sua vontade de vencer; mudemos as mentalidades e certamente o futuro será mais risonho para todos!
«Oliveira Martins, em 1879, termina a História de Portugal com uma página de uma tristeza ilimitada e um lamento invencível:
«Daí um caso, talvez único na Europa, de um povo que se compraz em escarnecer de si próprio, com os nomes mais ridículos e o desdém mais burlesco. Quando uma nação se condena pela boca dos seus próprios filhos é difícil, senão impossível, descortinar o futuro de quem perdeu, por tal forma, a consciência da dignidade colectiva».
Sancha Rosa
(Comentário da primeira sessão)
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