Começo com um sorriso nos lábios. Não deixa de ser curioso: em criança não pude estudar, foi já em adulto que consegui uma formação média (razoável, à distância de quase cinquenta anos). Depois, o casamento, o afastamento dos centros onde poderia evoluir, mas - sobretudo - o "deixa andar", para o qual arranjamos sempre mil desculpas (falta de condições, o trabalho, a família, a ausência de objectivos...). Agora, o "voltar à escola": sentir a pressão das metas a cumprir, do "não ficar mal perante os outros", da necessidade de pesquisa, de queimar algumas pestanas. E, para quê? Não sei bem para quê, mas sei por quê: porque há "outros saberes" para além da rotina diária (casa/trabalho/televisão/pouco mais...), porque qualquer pessoa é um livro por terminar, sempre pronto para melhor preencher e... porque sou um bocadinho teimoso. Por que não?
Talvez por isso este sorriso, talvez por isso já ontem durante a apresentação deste processo eu senti vontade de sorrir... pela oportunidade de rever e relatar a minha experiência de vida (e eu que "não gosto nada de falar de mim"...), por me aperceber que há ferramentas (quais "saca-rolhas") para nos ajudarem a por cá fora o que nós nem nos lembrávamos que tínhamos cá dentro.
Depois, a simplicidade de todos os colegas do grupo e a facilidade de comunicação do formador. Não poderia (é a minha opinião) ter melhores razões para encarar mais esta tarefa com um sorriso e expectativas muito positivas... só pode vir a ser uma gratificante experiência.
José Leal - TT02
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
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