quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Barak Obama, uma esperança á escala mundial

Muitos se interrogaram num passado recente, serão os americanos capazes de eleger um Afro-Americano?
Hoje sabemos que sim, então porque o terão feito?
Começaria a minha breve dissertação com uma frase de um antecessor de Obama, o democrata/republicano, Thomas Jefferson: "O preço da liberdade é a vigilância eterna", e os EUA tentaram, com o seu sistema de defesa avançada, com posicionamento nomeadamente na Europa, mas falharam na vigilância e acabaram atacados dentro das suas próprias fronteiras, sendo o pior exemplo os atentados de 11 de Setembro.
Mas não foi só aqui que os EUA falharam, as falências no sector bancário e novas fraudes ao estilo Madoff, sucedem-se, levando os mercados a bater no fundo, esta é sem dúvida a derrota do Neo-Liberalismo.
Obama, aparece assim ao estilo Kennedy: "Não perguntem o que o vosso país pode fazer por vós, perguntem o que vocês podem fazer pelo vosso país".
Certo é que Obama terá de imediato de apoiar o sector produtivo, para isso vai precisar de muito dinheiro, para o refinanciamento das empresas, que permita uma retoma do investimento que estanque o desemprego galopante.
Contudo o flagelo do desemprego faz baixar a cobrança fiscal, sem esta receita não terá fundos para acorrer a descapitalização da economia.
Gostaria só de realçar a promessa feita de um novo estilo no relacionamento com o resto do mundo e com os aliados, bem como a mudança de atitude em relação ao Protocolo de Quioto e as emissões CO2.
Terminaria tal como comecei como uma frase de um antecessor, Theodoro Roosevelt: "O único Homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma".

Paulo Silva - "TT02" / 2009

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